Operação no Nordeste goiano descobriu centenas de fornos clandestinos
Operação Mão de Ferro: balanço final preliminar é divulgado
Mais de 150 fornos irregulares destruídos, 495 metros
cúbicos de carvão apreendido e quase R$ 1,2 milhão de multas aplicadas. Este é
o balanço preliminar conclusivo dos três dias de trabalho conjunto do
Ministério Público de Goiás, Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Recursos
Hídricos (Semarh) e Polícias Civil e Militar na “Operação Mão de Ferro”. A ação
integrada teve como objetivo reforçar a atuação contra os crimes ambientais no
Nordeste goiano. As equipes formadas pelos integrantes das instituições
envolvidas na operação agiram simultaneamente nos municípios de Posse, São
Domingos e Iaciara.
Os dados levantados até o início da tarde desta
sexta-feira (13/4) destacam ainda a prisão de 14 pessoas, que foram detidas e
conduzidas à delegacia – uma delas sob a acusação de oferecer propina a um
policial para que não fosse autuada. Também houve a apreensão de 714 toras de
aroeira e de outras espécies, 312 metros cúbicos de madeira cortada, 47 m3 de
lenha, 250 lascas e 47 palanques de ipê, aroeira e angico. Foram embargadas
ainda 4 serrarias irregulares, que operavam sem licenciamento ambiental, o
mesmo ocorrendo em relação a 4 represas. O índice de desmatamento detectado
também foi significativo, superando os 70 hectares.
A operação no Nordeste goiano foi batizada de
“Mão de Ferro” pelo fato de grande parte da matéria-prima extraída das
carvoarias da região ser destinada à indústria siderúrgica de outros Estados.
Atentado
Em meio à ofensiva da Operação Mão de Ferro, promotores que integram o Centro de Segurança Institucional e Inteligência (CSI) do MP-GO e do Grupo de Atuação Especial de Combate a Organizações Criminosas (Gaeco) reuniram-se dia 13/4 com o delegado de Posse, Vicente de Paulo Silva e Oliveira, que está à frente das investigações relativas ao atentado a tiros sofrido pelo promotor Douglas Chegury no dia 22 de março.
Em meio à ofensiva da Operação Mão de Ferro, promotores que integram o Centro de Segurança Institucional e Inteligência (CSI) do MP-GO e do Grupo de Atuação Especial de Combate a Organizações Criminosas (Gaeco) reuniram-se dia 13/4 com o delegado de Posse, Vicente de Paulo Silva e Oliveira, que está à frente das investigações relativas ao atentado a tiros sofrido pelo promotor Douglas Chegury no dia 22 de março.
Durante a reunião, houve troca de informações
sobre as investigações, que ainda estão em andamento. Devido ao sigilo da
investigação, mais detalhes não puderam ser divulgados para que não haja
comprometimento na apuração. Nova reunião sobre o andamento das investigações
já está agendada para os próximos dias, desta vez em Goiânia. (adaptado do Texto:
Ana Cristina Arruda e Cristina Rosa – de Posse/Assessoria de Comunicação Social
do MP-GO – Foto: Ascom do MP)
NOTA DA REDAÇÃO: Realmente, não temos lideranças
politicas honestas no Nordeste Goiano; homens e mulheres livres, não podem
aceitar que o Estado policialesco – que sobrevive com seus impostos e com sua legitimidade, se faça uso do aparato policial para atender reclamos de origem duvidosa intimidando e
assustando pessoas em cidades do Nordeste Goiano. O GRAER – grupamento aéreo da
Policia, sobrevoou de helicóptero, com voos rasantes com homens pendurados e
armados apontando armas para moradias e residências – “muito barulho e pouca
chuva”, trata-se S.M.J., de uma perseguição intimidatória para demonstrar a “força”
de promotores de justiça, só que no caso contra quem não tem como se defender –
pequenos produtores, pequenos empresários, trabalhadores e algumas lideranças
politicas independentes.
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