NOTA DA ANPR
REPUDIA DECISÃO DO CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PUBLICO (CNMP)
http://www.prgo.mpf.gov.br/criminal-e-controle-externo-da-atividade-policial/noticias/963-anpr-repudia-criticas-levianas-ao-trabalho-do-mpf-na-operacao-monte-carlo.html
A
Associação Nacional dos Procuradores da República vem a público repudiar
veementemente decisão desta semana do Conselho Nacional do Ministério Público
(CNMP), que condenou um membro do MPF à pena de demissão, convertida em
suspensão de 90 dias, por ter vazado informações alegadamente sigilosas em
entrevista coletiva. Durante o julgamento, proferiram-se críticas levianas e
irônicas não somente ao procurador da República envolvido no caso, como àqueles
responsáveis pelas investigações da Operação Monte Carlo. Sob a exaurida
cantilena de que estaria ocorrendo uma “espetacularização” da atuação do
Ministério Público Federal, decidiu-se de forma a se tentar amordaçar, de maneira
generalizada, os responsáveis por investigações que desmantelaram organizações
criminosas poderosas.
Para
os procuradores da República, o entendimento majoritário do Conselho é um
insulto à atuação idônea, austera e transparente dos membros do MPF. Ex-assessor
do senador Demóstenes Torres, o conselheiro Tito Souza do Amaral, na sua
manifestação, sugeriu “pena de morte” aos procuradores da República que atuam
na operação Monte Carlo, em face de vazamentos à imprensa. Vale ressaltar que o
próprio Ministério Público Federal em Goiás já requisitou inquérito policial
para investigar os vazamentos. É importante deixar claro, porém, que após o
desencadeamento da ação, as informações foram destinadas a todas as partes
envolvidas, num total de 80 investigados. (...) Alexandre Camanho de Assis -
Procurador Regional da República
Presidente da ANPR - Fone: (61) 3201-9025
Presidente da ANPR - Fone: (61) 3201-9025
Nota
da redação: O conselheiro do
CNMP Tito Souza do Amaral em passado recente exerceu o cargo de promotor de
Justiça na Comarca de Posse-GO, tendo atuado também como assessor do Senador
Demostenes Torres e pediu em seu voto como conselheiro do CNMP “pena de morte”
aos procuradores da República que atuam na Operação Monte Carlo, em face de
vazamentos de informações – diga-se verdadeiras, à imprensa. Éééééé´, o
conselheiro do CNMP Tito Souza do Amaral está na contramão dos anseios da
sociedade; a queda e flagelo de Demostenes Torres deixou órfãos centenas de
agentes públicos e políticos, bem como “empresários”, todos com “telhados de
vidro” – a JUSTIÇA CARMICA ou DARMICA tarda mas não falha! O Brasil, os Estados
federados, os municípios tem muito a ganhar com esta “depuração” no Senado, no
Ministério Público de Goiás e também no Governo goiano. “... o longo braço da
lei alcançará os meliantes de qualquer naipe da: política, ministerial,
magistratura, legislativo, advocacia, servidores públicos, e etc. seja a curto,
médio ou longo prazo ...; aqueles que perseguiram, prevaricaram, desviaram bens
ou dinheiro públicos, que se serviram do poder que lhes foram conferidos pelo
Estado para locupletar-se, defender interesses contra o cidadão, seja nas
esferas: municipais, estaduais ou federal; aguarde o seu tempo está contado em
dias ... e esperamos que sejam poucos dias.”
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