A "estória" do lixo possense - que teve como pivô a transição de governo no município de Posse/GO, com a saída de Stanley Valente (PSDB) após cumprir o seu segundo mandato de prefeito, e a posse do prefeito Paulo Roberto Marques de Souza (Paulinho) (PMDB), parece não ter havido um planejamento para os primeiros 100 dias de governo - que é o prazo geralmente que o governante que inicia uma adiminstração precisa para mostrar "a que veio". As qualidades de um bom administrador é sentida no "pulso" com que tem a coragem de nomear e delegar as diversas funções da administração pública. O administrador público - gestor público - deve ter características muito diferentes do administrador empresarial. Na empresa você tem uma "VISÃO" e uma "MISSÃO" - pautadas no lucro, na responsabilidade social e crescimento empresarial - enquanto que na administração pública trata-se de administrar os recursos públicos sem a "visão" e a "missão" empresarial - prover os serviços públicos essenciais da comunidade, manter a "máquina andando". Os recursos financeiros são compostos de diversas fontes - variam os valores e as formas de captação - assim a "estória" do lixo que se acumula nas ruas, praças, avenidas e logradouros desde o dia 01/01/2009 - o dia da posse do prefeito Paulinho é uma questão que faltou planejamento, até porque nomeou-se um secretário da Limpeza Pública mas não lhe prouveu os meios e recursos para o trabalho - pois era certo que não haveria continuidade nos contratos de prestação de serviços de limpeza pública, e deveria ter sido planejada uma ação emergencial para os primeiros dias da nova administração - 2009. Esta ação planejada aconteceu em 2001 quando assumiu o ex-prefeito Stanley Valente, foram planejadas ações emergenciais para os primeiros cem dias de governo - à epoca ficou encarregado da montagem do planejamento o advogado José Eliton de Figuerêdo Junior que num primeiro momento colocou em prática em nome do ex-prefeito Stanley aquelas ações - e as ações planejadas também continham articulações com o grupo político que chegava, pois é comum a falta de ações políticas do gestor que está chegando gerarem divergências e insatisfações, muitas vezes por falta de diálogo. Nada é pior para "enfurecer" correligionários do que deixá-los sem informações e à mercê de intrigas e boatos.
O lixo doméstico acumulado pelas ruas é uma questão de saúde pública, a coleta diária e a sua disposição no aterro sanitário deve ser imediatamente retomada, mesmo que de forma emergencial com a contratação de veículos e máquinas para isto. O prefeito Paulinho e sua equipe não devem perimitir nem mais um dia que esta situação - avance sem solução. Afinal quem paga a conta é o contribuinte, ninguém vai gastar um "tostão" do seu bolso para colocar em prática as ações emergenciais necessárias neste momento.
Comentários
Postar um comentário