DE: MARIA JOSÉ ROSA
Posse/GO, 09 de agosto de 2009
(62) 9697 0967 – (62) 3481 1017
OS INESQUECIVEIS
Meu inesquecível jatobá
Pé-de-jatobá,
Que alegria me dá,
Toda conversa,
Todo segredo;
Pronto a escutar.
Meus segredos a ninguém,
A ninguém falará.
Seus galhos são como asas,
Que a todos protegerá
Sua sombra é como uma casa,
Que todos querem morar.
Pé de jatobá que acolhia,
Quem ao teu lado queria namorar.
Jatobá que se entristecia,
Quando havia alguém do teu lado a chorar,
Jatobá lindo, jatobá manso.
Seus galhos a ninguém atingiam.
Oferecia um belo descanso.
Seus galhos ao ar se espalhavam,
Suas raízes ao chão se rastejavam,
Ao romper do dia,
Você com muita alegria,
Rebolando e fazendo folia,
Um lindo sol recebia.
Com muita delicadeza
Recheado de brilho e beleza,
Recolhia pingo de chuva,
Conservando a natureza.
Jatobá que não cansava de bailar,
Que brilhava ao luar.
Troncos que rugiam,
Querendo uma musica a cantar,
Você que noite e dia,
Era mãe e era pai.
Você que sem recompensa nenhuma,
Acalmava de todos o calor,
Será que alguém de ti,
Algum dia se lembrou?
Chore não jatobá,
Amanhã virá,
Eu vou crescer, não sei quando vai ser,
Mas de você vou me lembrar,
Escreverei uma história,
E nela você viverá,
Foi aos meus pés,
No colo de suas raízes,
Que meu papai JOAQUIM TELHEIRO,
Repousou para nunca mais voltar.
Eu lhe prometo jatobá,
Que com muita fé em Deus,
Ninguém vai me calar.
Com muita saudade,
A historia tua e do papai irei relatar,
Porque muitos precisam saber,
O quanto vocês dois eram iguais.
Papai morreu nos seus braços,
E você já fraco,
Mas de braços abertos,
Recebeu com muita força,
Um raio que entre os seus galhos,
Penetrando até a sua raiz,
Levou-te de uma só vez,
A um outro paraíso.
Suas lembranças são saudades,
Que dói no peito.
São palavras que saem de dentro
de uma lagrima,
De uma filha amada,
Que te amou e te ama.
MARIA JOSÉ ROSA
Posse/GO, 09 de agosto de 2009
(62) 9697 0967 – (62) 3481 1017
Posse/GO, 09 de agosto de 2009
(62) 9697 0967 – (62) 3481 1017
OS INESQUECIVEIS
Meu inesquecível jatobá
Pé-de-jatobá,
Que alegria me dá,
Toda conversa,
Todo segredo;
Pronto a escutar.
Meus segredos a ninguém,
A ninguém falará.
Seus galhos são como asas,
Que a todos protegerá
Sua sombra é como uma casa,
Que todos querem morar.
Pé de jatobá que acolhia,
Quem ao teu lado queria namorar.
Jatobá que se entristecia,
Quando havia alguém do teu lado a chorar,
Jatobá lindo, jatobá manso.
Seus galhos a ninguém atingiam.
Oferecia um belo descanso.
Seus galhos ao ar se espalhavam,
Suas raízes ao chão se rastejavam,
Ao romper do dia,
Você com muita alegria,
Rebolando e fazendo folia,
Um lindo sol recebia.
Com muita delicadeza
Recheado de brilho e beleza,
Recolhia pingo de chuva,
Conservando a natureza.
Jatobá que não cansava de bailar,
Que brilhava ao luar.
Troncos que rugiam,
Querendo uma musica a cantar,
Você que noite e dia,
Era mãe e era pai.
Você que sem recompensa nenhuma,
Acalmava de todos o calor,
Será que alguém de ti,
Algum dia se lembrou?
Chore não jatobá,
Amanhã virá,
Eu vou crescer, não sei quando vai ser,
Mas de você vou me lembrar,
Escreverei uma história,
E nela você viverá,
Foi aos meus pés,
No colo de suas raízes,
Que meu papai JOAQUIM TELHEIRO,
Repousou para nunca mais voltar.
Eu lhe prometo jatobá,
Que com muita fé em Deus,
Ninguém vai me calar.
Com muita saudade,
A historia tua e do papai irei relatar,
Porque muitos precisam saber,
O quanto vocês dois eram iguais.
Papai morreu nos seus braços,
E você já fraco,
Mas de braços abertos,
Recebeu com muita força,
Um raio que entre os seus galhos,
Penetrando até a sua raiz,
Levou-te de uma só vez,
A um outro paraíso.
Suas lembranças são saudades,
Que dói no peito.
São palavras que saem de dentro
de uma lagrima,
De uma filha amada,
Que te amou e te ama.
MARIA JOSÉ ROSA
Posse/GO, 09 de agosto de 2009
(62) 9697 0967 – (62) 3481 1017
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